Berlim é, sem dúvidas, uma cidade cheia de história pra contar! É impossível andar por lá e não sentir a energia que se faz presente em todos os cantos. Caminhar pela cidade é um mix de sensações, admirações e muita reflexão sobre tudo aquilo que está diante dos nossos olhos, é um lugar onde o passado e presente se misturam de forma impressionante. Certamente um dos motivos pela qual ela é um dos destinos europeus mais procurados. Capital da Alemanha, com muita história para contar, e que surpreende, também, com suas cervejas maravilhosas.
Onde ficar em Berlim
Ficamos hospedadas no Wombat’s City Hostel, que fica perto da AlexanderPlatz. A estação de metrô mais próxima é a U Weinmeisterstraβe, cerca de 10 minutos andando do hostel. O hostel era ótimo, confortável, os quartos são silenciosos e lá tem um espaço do bar/restaurante que rolam vários mini eventos e festas quase todos os dias, também tem alguns jogos como sinuca e totó, para a galera descontrair. Os preços são bem em conta e a localização também é ótima.
O que fazer em Berlim
Ficamos em Berlim por três dias, então resolvemos fazer um free walking tour para aproveitar melhor o tempo e tentar conhecer o máximo de coisas pela cidade. Esse esquema de free walking tour é super legal, os guias fazem passeios a pé com um grupo médio de pessoas e no final do dia você paga o valor que achar justo pelo tour. Achamos super bom, eles contam toda a história da cidade, dão detalhes de tudo, o roteiro é amplo, a nossa guia fazia mestrado em história então sabia muito, além de contar com uma boa caminhada pela cidade: partindo do Portão de Brandemburgo e andando por todo o centro.
Portão de Brandemburgo
Reconstruído no final do século XVIII em um estilo neoclássico, hoje é um dos marcos mais conhecidos da Alemanha. Fica localizado na parte ocidental, no final da Av Unter den Linden. O portão sofreu muitos danos com a Segunda Guerra Mundial, foi restaurado completamente entre 2000 e 2002. Durante muitos anos foi o local para grandes eventos históricos na cidade. Hoje é um símbolo da história entre Europa e Alemanha.
East Side Gallery
Considerada a maior galeria a céu aberto do mundo, artistas de diversas partes do mundo se reuniram para transformar 2km do Muro de Berlim em uma galeria enorme e repleta de histórias para contar. Por trás de cada grafite, os artistas transformam de maneira única, mensagens históricas, cenas marcantes e memórias de tudo que a cidade passou. É, sem dúvidas, uma experiência marcante.
Memorial do Holocausto
Famoso memorial para vítimas judias do Holocausto, projetado pelo arquiteto Peter Eisenman. O memorial é algo parecido com um campo ondulado de blocos de concreto que variam de tamanho, causando uma ‘’intranquilidade’. Na minha opinião é o ponto mais reflexivo do walking tour que fizemos. Em meio a tudo aquilo você pára para refletir, e é um mix de sensações pensar em tudo o que aquele memorial representa. Sem dúvidas é emocionante e triste, mas ao mesmo tempo é admirável a importância que ele representa para toda a cidade e para toda a história.
Palácio de Charlottenburg
Um palácio construído todo em estilo barroco, tem um pátio incrível, com um jardim maravilhoso que, na minha opinião é um dos mais incríveis que já vi. Em um dia ensolarado fica lindo, com um chafariz no meio e um jardim com diversas formas e cores que você pode passear livremente e se perder em tanta beleza, eu perderia facilmente uma hora pelo menos passeando por ali. Nós entramos no palácio e ele é tão bonito por dentro quanto é por fora, as salas são incríveis, muito bem conservadas e com pinturas maravilhosas, se você tiver um tempo sobrando vale dar uma passada por lá!
Catedral de Berlim (Berliner Dom)
A maior e mais importante igreja de Berlim, fica localizada na Ilha dos Museus, ao lado do Parque Lustgarten. Uma catedral que foi reconstruída em 1894, remodelada toda em estilo barroco. Sua cúpula foi destruída na Segunda Guerra Mundial e reconstruída em 1975. Nós não entramos na catedral, mas por fora ela é muito bonita! Se você tiver tempo sobrando e quiser conhecer o interior vale se informar dos horários e dias de visitação.
Cúpula do Parlamento (Reichstag Dome)
Construída pela arquiteto Norman Foster, é possível visitar a cúpula e ver a cidade lá de cima. Para isso, é necessário fazer um pré agendamento no site. Lá você decide se quer um tour guiado ou não. Caso opte por não ter um guia, mesmo assim é disponibilizado um audio guide para todos os visitantes.
Se você quiser muito ir na cúpula e todas as vagas já estiverem preenchidas, existe um restaurante (Käfer) lá em cima e todos com reserva no restaurante, automaticamente podem subir na cúpula.
Christmas Market Alexander Platz
Visitamos Berlim na época do Natal, então, nada mais justo do que ir nos mercadinhos de Natal que são espalhados pela cidade para comer, né? Fomos no Christmas Market da Alexander Platz, era o mais próximo do nosso hostel e dava para ir andando. Super lindo! Tinha um moinho no meio cheio de pisca piscas! Experimentamos diversas coisas, comemos um tipo de pizza feita no pão baguete, bem gostosa! A Géssica experimentou um dos famosos sanduíches de linguiça alemã, era um pouco engraçado porque a linguiça é muito maior que o pão (hahaha) mas bem gostoso também! Comemos as típicas batatas fritas de lá, muito boas também! E claro, cerveja!
Christmas Market Potsdamer Platz
Também fomos em outro Christmas Market localizado na Potsdamer Platz, que é super legal porque tinha um escorrega gigante desses onde você fica sentado em uma boia, é muito legal!!! Quanto mais gente melhor, porque você consegue escorregar tipo corrente de mão dada com os amigos, e é muito divertido. Valeu muito a pena mesmo no frio! Provamos vários doces natalinos, desses que não dá nem pra saber direito o que é mas a gente sabe que é muito bom! Comemos um tipo de mini rosquinhas de massa de donuts frito, eram muito gostosas e lá também tem aquele saquinho de nuts caramelizados deliciosos!
Vida noturna em Berlim
Como ficamos em Berlim pouquíssimos dias, a gente acabou ficando com um dia só para aproveitar a noite por completo, fomos em um bar com uns amigos nossos que estavam morando em Berlim e então escolhemos uma festa para ir nesse último dia. Berlim é famosa por milhões de festas iradas e super diferentes, se você tiver disposição e uma noite sobrando no seu roteiro, não deixe de escolher uma para aproveitar a noite, são completamente diferentes das nights brasileiras!
Se você não é fumante, se prepare! Infelizmente é liberado fumar em lugares fechados lá, então nós que não fumamos ficamos bastante sufocadas no ambiente.
Clash Bar
Na noite em que chegamos, resolvemos sair para aproveitar um pouco a cidade. Fomos no bar Clash com um casal de amigos que moravam em Berlim na época, um bar típico alemão, com aquelas canecas de cerveja enormes e super baratas, tão baratas que é bem fácil ficar bêbado hahahah. O lugar é meio escondidinho, e bem escuro lá dentro. Quando você entra que percebe o quão cheio ele fica!
SODA Night Club
Como ficamos com uma noite livre, escolhemos aproveitar indo em uma das famosas festas de Berlim. Como não amamos muito música eletrônica, escolhemos ir na SODA, pois lá existiam várias pistas com músicas diferentes. Fomos com uma galera que conhecemos no nosso hostel, todo mundo falou bem de lá. Na entrada demorou um pouco, ficamos uns 15 minutos na fila, e os seguranças são realmente implicantes. Eles podem escolher ou não se você pode entrar na festa, e isso não depende de nada. Uns conhecidos que estavam na nossa frente não entraram e nem sabemos porque. Isso é comum em festas por lá, nem sempre a entrada é ‘’garantida’’. Depois de um tempo na fila entramos, nessas festas geralmente têm welcome shots, o lugar era muito legal, tinham vários ambientes e diferentes pistas de dança, uma com um estilo mais alternativo, outra com músicas mais pops e outra com eletrônico. Vale a pena se arriscar para entrar!
Berghain
Essa é, sem dúvidas, a festa mais famosa de Berlim, e é claro que é a mais difícil de entrar. Não tem muito um certo ou errado para conseguir entrar nessas festas, mas basicamente você tem que ser cool o suficiente para o segurança decidir que você pode passar. Não fomos na Berghain porque era bem mais longe do nosso hostel e não queríamos correr o risco de se deslocar e não conseguir entrar e perder a noite, porque só tínhamos essa noite livre na cidade, além de lá só tocar música eletrônica, e a Michelle e a Géssica não curtem muito esse tipo de música. Caso você tenha mais tempo para tentar! Dizem que é a melhor festa de Berlim.
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